Mandetta assume o Ministério da Saúde anuncia medidas – Imã de geladeira e Gráfica Mavicle-Promo

O Ministro propôs a Secretaria Nacional de Atenção Básica e a aproximação com as entidades relacionadas com o sector

“Vamos escrever uma nova página na saúde pública juntos”, disse o novo Ministro da Saúde, Luís Henrique mandetta, ao tomar posse de seu cargo nesta quarta-feira (02), em cerimônia no Ministério da Saúde. Mandetta, que é médico ortopedista, marcou as prioridades de sua gestão: a promoção da saúde e prevenção de doenças com o fortalecimento da Atenção Básica, o fortalecimento das taxas vacinais e a informatização de toda a rede, entre outras. Assegurou, além disso, a garantia constitucional do direito à saúde para todos os mais de 200 milhões de brasileiros. “A saúde é um direito de todos e dever do Estado. Não tem retrocesso. Vamos cumprir a Constituição”, disse.

O novo ministro da Saúde anunciou a criação da Secretaria Nacional de Atenção Básica para fortalecer as ações de promoção da saúde e prevenção de doenças. “Vamos fazer a maior revolução da Atenção Básica”, afirmou o ministro Luiz Henrique mandetta, ao convocar os agentes comunitários de saúde (ACS) e agentes de combate às endemias (ACE) para trabalhar juntos nesta missão.

Mandetta ressaltou, além disso, a necessidade da criação da corrida para a saúde pública e, além disso, enumerou os pilares de sua gestão: “a transparência, a essencialidade, a legalidade e a moralidade do gasto público”.

Confira os principais trechos do discurso de Henrique mandetta

Judicialização do direito à saúde: “vamos discutir o conceito de equidade, que é onde o País tem que encontrar a sua racionalidade para fazer mais por quem tem menos e transformar o desigual na mesma”.

A eficiência no gasto: “a transparência, a essencialidade, a legalidade e a moralidade do gasto público, serão o nosso norte. Cada centavo economizado pelo Ministério da Saúde tem que ir para o objetivo final que é a assistência à população. Temos um ministério grande, com um orçamento grande. Por isso, às vezes, é muito fácil esquecer-se de que R$ 1 bilhão é dinheiro, mas é muito dinheiro sim. Por isso, vamos atrás de cada centavo e colocá-lo dentro de assistência”.

Assistência à Saúde: “dentro do conceito amplo de assistência à saúde, vamos ter duas secretarias: a Secretaria Nacional de Atenção Básica e a Secretaria Nacional de Média e Alta Complexidade (hospitais). A Atenção Básica será o norte de nosso sistema de saúde. Meu compromisso com a Atenção Básica é integral”.

Ampliação do horário de atendimento na Atenção Básica: “o desafio de nosso Ministério a criar as condições para ter um terceiro turno de saúde na Atenção Básica. O trabalhador sai para trabalhar às 05h ou 06h e o posto está fechado e quando voltam para casa às 18h, o posto já fechou. É preciso ter um turno para que estas unidades de saúde se adaptem aos tempos modernos, em que a mulher saiu para trabalhar e o homem foi trabalhar e os filhos ficaram sozinhos”.

Agentes Comunitários de Saúde e Endemias: “eu os tenho liderado em suas lutas dentro do Legislativo. Por favor, nos ajudem agora a liderar a maior revolução da história da Atenção Básica Brasileira. Agentes Comunitários de Saúde e de Combate às Endemias do Brasil, vamos trabalhar juntos”.

A gestão Participativa do Ministério da Saúde: “queremos aproximar, reaproximar e reconstruir pontos com a medicina, que está muito longe, com as associações médicas, com as sociedades brasileiras de especialidades, de profissionais, conselhos de farmácia, enfermagem, psicologia, nutrição, assistência social, fisioterapia, terapia ocupacional e outros da área da saúde. Em breve, vamos trazer para dentro do Ministério da Saúde, a educação física, já que eu acho que o esporte comunitário, como a luta contra o sedentarismo, a obesidade e a hipertensão vai ser um dos pilares deste Ministério da Saúde”.

Programa Nacional de Imunização: “o Programa Nacional de Imunização (pni compartilhou um link.) tem sido um grande orgulho e um pilar deste sistema. O pni compartilhou um link. está pedindo que todos transformemos a carteira de vacinação no cartão de cidadania. Não pode uma criança não pode receber, porque um adulto relativiza a sua responsabilidade. Estamos com sarampo no estado de Roraima, já entrou em Manaus/AM, Belém/PA e não me surpreenderia nada se nós não estamos atrás de uma reação para vacinarmos nossos brasileiros que o Brasil perca o conceito de zona livre de vacinação de sarampo e que isso seja estendido para as Américas. Peço que a Organização Pan-americana da Saúde (OPAS) são adicionados ao Brasil nesse esforço, rapidamente, deixamos os níveis vacinais compatíveis com a qual tem um sistema de tanta magnificência e tanta responsabilidade como o nosso”.

Saúde Indígena: “estamos com os indicadores de saúde muito abaixo do mínimo aceitável pela despesa em saúde indígena. Então, vamos reestruturar a saúde indígena e peço atenção e o apoio do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) e o Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems) para que este aspecto pode ser muito qualificado. Já erramos muito em 500 anos de história com as populações indígenas e não podemos errar por não assumimos que temos que fazer um sistema humanitário, mas racional, e tratar os índios como cidadãos de seu tempo. Por isso, vamos ao lado da ministra da Mulher, Família e Direitos Humanos, Damares Alves, rediscutir a saúde indígena. Conto também com a experiência do ministro da Cidania, Osmar Terra, e do ministro da Secretaria de Governo, o general Carlos Alberto dos Santos Cruz, a quem já iniciamos as discussões sobre a logística na Amazônia, de como fazer o transporte para a assistência, e de como organizar este sistema”.

Ciência e Tecnologia: “o uso compartilhado de risco será, doravante, uma tônica e isso serve para toda a indústria farmacêutica e para todos aqueles que queiram participar do Sistema Único de Saúde (SUS). Acostumem a ficar convencidos através da ciência, da verdade e da redução da despesa”.

Vigilância em Saúde: “vamos reorganizar a vigilância em saúde para ter um sistema mais organizado, atencioso e rápido. A vigilância vai fazer a fiscalização, e muito bem feito”.

Carreira de Médico de Estado: “para estruturar as SUAS, trabalharemos com a corrida para a saúde pública. Com isso, sinalizamos fortemente na prevenção, a promoção e a reestruturação da Atenção Básica como forma de estruturar toda a rede”.

Redivisão de Saúde: “não é possível municipalizarmos a saúde como municipalizamos para alguns municípios que não tem escala de compra ou equipe técnica. Então, vamos dividi-lo e trabalhar para dar escala e poder de decisão de saúde nos diferentes municípios”.

A informatização de SEUS: “o que não tem informação, não dá. Gerir é medir, é métrica, é ter a paciência de todos os dias, ir atrás dos resultados. Precisamos de sistemas fortes e com capilaridade. Um desafio para o Datasus é de que saiamos da zona de conforto do ‘não dá’ e passemos a ‘isto é o que é necessário para o nosso País'”.

Pessoa com Deficiência: “peço especial atenção para a política da pessoa com deficiência. Eles estão na ponta do sistema e é aí que a equidade fala de uma maneira tão alta todos os dias”.

Sistema privado de saúde: “o sistema privado é parte do sistema nacional de saúde. Por isso, peço a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) e a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) que trabalhem vislumbrando que sim queremos um sistema privado também forte, mas mais solidário e menos demanda de nossos consumidores, com mais atraente para as pessoas da terceira idade que têm muita dificuldade de acesso e trânsito dentro do sistema suplementar. Há muito espaço para a melhoria, e estarei presente neste debate junto à sociedade brasileira”.

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Fonte: guiadafarmacia.com.br/mandetta-assume-ministério-da-saúde-e-anuncia medidas

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