Meganegócios as farmacêuticas | Panorama Farmacêutico – Imã de geladeira e Gráfica Mavicle-Promo

O
o ano começou em alta para o negócio global da indústria farmacêutica. Pouco depois de
de ter sido anunciada na semana passada, a compra de biotecnologia Celgene por
Bristol-Myers Squibb (BMS), ambos americanos, surge a confirmação de
outro negócio de milhões de dólares: a japonesa Takeda finalizou a aquisição do
laboratório irlandês Shire, que se havia iniciado no ano de 2018.

Ambas as
as operações envolvem montantes históricos, que as colocam no ranking dos
grandes negócios no setor. No caso de Bristol e da Celgene estão na parte superior da
mesa de 90 mil milhões de dólares (cerca de r $ 78,6 milhões de euros ao câmbio actual),
se se trata de um valor que inclui a dívida líquida da Celgene (a proposta para
a compra são 74 mil milhões de dólares). Já Takeda está disposta a
desembolsar 76,9 milhões de dólares (€67,2 milhões de dólares) da Comarca,
incluindo também a dívida (sem taxa estamos falando de 58,6 milhões
de dólares). Somadas, as duas operações (€145,8 milhões) é superior ao
produto interno bruto (PIB) de muitos países, como é o caso da Hungria, cuja
a riqueza gerada em 2017 rondou os €124 mil milhões (em Portugal, o PIB supera
os €190 milhões de dólares).

O
economista e especialista no setor da Saúde, Pedro Pita Barros, considera que
“é provável que surjam mais operações farmacêuticas para comprar empresas de
a biotecnologia, para recomporem seus portfólios de produtos”. E antecipa
novidades na área da oncologia, onde “há muitas empresas a movimentarem e,
por isso, é previsível que, nesta área terapêutica alguma concentração pagamento por
aquisições, e até uma saída de empresas que tenham produtos que se revelem
abaixo o que prometiam”. Pita Barros foca que, no que se refere à operação que
consiste em Bristol, “a sua dimensão deverá retirar a BMS capacidade financeira
para mais aquisições significativas, pelo que é de esperar para ver o que
fazem as outras grandes farmacêuticas”.

Se Vive
“um movimento de concentração, fruto das operações que se estão criando verdadeiros
colossos farmacêuticos”. Basta olhar para a tabela (nesta página) para verificar
a dimensão extraordinária dos cinco melhores negócios ocorridos entre 2016 e
No ano de 2019. “O setor tem tido regularmente ‘ondas’ de aquisições e as oportunidades
criadas pela biotecnologia oferece novas possibilidades para iniciar uma
estas ‘ondas'”, considera Pita Barros, enquadrando que “a reforma fiscal em
Estados Unidos permite que as empresas repatriar benefícios para o país e,
com isso, ter liquidez para financiar fusões e aquisições. Há, assim, um
ambiente propício para que surjam mais operações”.

Em uma análise de negócio de BMS/Celgene, “um dos maiores na história da indústria farmacêutica”, o “Financial Times” considera que a operação marca o arranque de um ano marcado por grandes operações no setor, “em um momento em que os grandes laboratórios procuram ganhar vantagens na corrida para a descoberta do próximo fármaco a blockbuster [vendas anuais superiores a mil milhões de dólares] para tratar o cancro”. Os objetivos são as biotecnológicas, com um preço atrativo e com uma carteira de medicamentos promissor.

Fonte: Portal Express

Fonte: panoramafarmaceutico.com.br/2019/01/15/meganegocios-em-farmacêuticas-2

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