Movimento contra a vacinação é uma ameaça à saúde? – Guia da Farmácia – Imã de geladeira e Gráfica Mavicle-Promo

A Falta de vacinação, que deixa as pessoas mais suscetíveis a contrair uma série de doenças. Há, ainda, o risco de reaparecimento de doenças já erradicadas

Em alguma fase da vida, todos nós já participou de alguma campanha de vacinação. No entanto, esta situação parece estar mudando. As vacinas são preparados a partir da manipulação de agentes atenuados causadores de doenças, garantindo ao paciente imunidade ativa para estas patologias. Para uma vacina eficaz, deve-se seguir o conceito de “rebanho”, sendo assim, quanto mais pessoas vacinadas, mais se extingue o risco de contaminação e mais perto estamos da erradicação.

O panorama brasileiro

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a taxa brasileira de imunização é ideal quando comparado com os outros países. Estados Unidos e Europa têm uma cobertura de vacinação, que chega a quase 40% da população, enquanto que no Brasil, segundo o Ministério da Saúde, cerca de 80% da população recebe a vacinação e durante as campanhas.

No entanto, as boas taxas de adesão tem sido cada vez mais ameaçadas, enquanto que os rumores sobre os efeitos secundários das vacinas tomam cada vez mais as redes. Com números ainda tímidos no Brasil, mas com muitos seguidores nos Estados Unidos e os países europeus, as notícias sem fundamento médico ou científico espalhadas por membros de movimentos antivacinas, já começam a afetar a saúde pública brasileira, fazendo com que a taxa de vacinação de 2017 fora a menor dos últimos 12 anos. Grande parte dos integrantes do movimento são pais que acreditam que as vacinas podem causar danos permanentes à saúde, ao recusar-se a vacinação ou de vacinar seus filhos.

O movimento contra a vacinação

O movimento começou tomando por base os estudos do médico britânico Andrew Wakefield, que indicava uma relação direta entre a incidência do autismo em crianças a aplicação da vacina tríplice viral. Seria descoberto que os dados da pesquisa foram alterados e todo o estudo foi invalidado, o que proibiu Wakefield da comunidade científica.

Os argumentos do grupo não têm uma base científica, e que se baseiam em crenças pessoais e achismos, se esquecer que a falta de vacinação é uma possibilidade para as doenças dos animais voltem a se manifestar. O sarampo, que havia sido erradicado nos Estados Unidos há 14 anos, já registrou 115 casos, apenas até abril de 2018 e sua volta pode estar diretamente relacionada com a pouca adesão às campanhas vacinais.

Alerta mundial

Apesar de que as taxas de vacinação brasileira que se tomem como referência no mundo inteiro, o avanço de algumas doenças ainda preocupam o Ministério da Saúde, que tem se empenhado em destacar a importância da vacinação. Em 2012, foram registrados 5.295 casos de tosse convulsa, número 135% a mais do que no ano anterior.

No Brasil, a recusa de vacinação para os menores de idade através da vacinação é ilegal e pode resultar em perda da guarda na justiça por negligência. A falta de vacinação oferece riscos ao indivíduo, ao deixá-lo mais suscetível a contrair uma série de doenças, mas também é uma ameaça para a comunidade, já que permite o reaparecimento de doenças já erradicadas, algo perigoso para aqueles que por algum motivo – não se enquadra no grupo de idade, as alergias aos componentes da vacina ou um sistema imunológico comprometido – não podem ser distribuídos em dois grupos.

Fonte: GNDI

Imagem: Shutterstock

 

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Fonte: guiadafarmacia.com.br/movimento-contra-vacinacao-e-ameaça-da-saúde

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