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A Petrobras anunciou alta da gasolina nas refinarias a partir de quinta-feira e o valor chega a recorde

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Fonte: G1

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O preço médio da gasolina praticado pela Petrobras nas refinarias será elevado ao nível mais alto da era de reajustes diários na quinta-feira (30), com a empresa a adoção da política que segue as cotações do mercado internacional e as flutuações da taxa de câmbio.

Já o preço do diesel, congelada desde junho por conta dos subsídios oferecidos pelo governo após a greve dos caminhoneiros, será modificada com a aplicação de uma nova fórmula, a partir de 1 de setembro. O preço da gasolina na refinaria pode subir mais de 10%, segundo um analista ouvido pela Reuters.

De acordo com o informado no site da estatal, o preço da gasolina vai a R$ 2,1079 por litro nesta quinta-feira em alta de 1,2%, na comparação com o registrado atualmente.

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Com isso, a avaliação da gasolina na refinaria, em agosto, chegará a 7,1%. Desde o início da sistemática de oscilações diárias, há pouco mais de um ano, o ganho é superior a 50%, de acordo com cálculos da Reuters com base em dados da Petrobras.

A disparada no valor da gasolina, que ocorre em meio a firmeza das referências internacionais do petróleo e a apreciação de quase 10% do dólar ante o real, em agosto, os fatores utilizados pela petrolífera em sua política de formação de preços dos combustíveis.

Para o diretor da consultoria Valêncio, especializada em combustíveis, Bruno Valêncio, os recentes avanços se dão no mesmo, em razão da mudança.

“Em agosto, o dólar teve um forte aumento e é realmente este o impacto que a gente tem, nas últimas semanas”, disse ele, que vê a gasolina, mantendo a paridade “correta” com o exterior.

O que diz a Petrobras

Procurada para comentar o assunto, a estatal disse que o motivo de os reajustes, “para cima ou para baixo”, é o mesmo que os anteriores, e é parte da política de preços da Petrobras, “que reflete os movimentos do mercado internacional e o câmbio, seguindo a lógica se aplica aos produtos básicos comercializados em economias abertas”.

A estatal disse que o ajuste da gasolina não tem “nenhuma relação com o incidente ocorrido na Replan”, a principal refinaria da Petrobrás, em Paulínia (SP), que sofreu uma explosão no dia 20 de agosto e ainda não retomou as atividades.

Já o analista disse não ver a Petrobras elevou o preço da gasolina para compensar a eventual perda relacionada com o diesel, cujo preço está congelado.

Em campanhas recentes, a companhia vinha destacando-se que o preço da gasolina por ela praticado representava cerca de um terço do valor final das bombas dos postos, sobre o qual incidem os tributos, e forma-se como estratégia de distribuidores e revendedores.

Um eventual concessão desta valorização encareceria da gasolina nas bombas e fazer com que o etanol hidratado, seu concorrente direto, ainda mais competitivo. Nos últimos meses, as vendas do biocombustível vem se mantendo em níveis elevados ou mesmo atingindo recordes.

Diesel
A política de reajustes da Petrobras esteve no núcleo de protestos dos caminhoneiros de maio, uma vez que o diesel, o combustível mais consumido do país, atingiu níveis recordes pouco antes das manifestações.

Desde junho, o diesel está com seu valor congelado nas refinarias, a R$ 2,0316 por litro, uma vez que a Petrobras participa de um programa de subvenção estabelecido pelo governo como forma de atender as demandas dos caminhoneiros.

Os pagamentos de subsídios ao diesel, no entanto, ainda não foram aprovados pela reguladora da ANP para a Petrobras.

Mas a partir do 1 de setembro, o produto voltará a sofrer reajustes. As oscilações ocorrem a cada 30 dias, tendo por base um preço de referência estabelecido pela reguladora da ANP, que definiu uma nova metodologia nesta semana.

“A tendência é que se tenha um reajuste de 10 a 11%”, estimou Valêncio.

Na véspera, os analistas do banco UBS escreveram em um relatório que a explosão da Replan ocorre em um momento ruim para a Petrobras, que está tendo que importar mais diesel para compensar a paragem da refinaria.

Com os preços internacionais em alta, a fórmula para os subsídios não tem sido suficiente para garantir a paridade de importação e uma margem para os agentes do mercado doméstico e importadores, mesmo após as mudanças anunciadas pela reguladora da ANP na segunda-feira, de acordo com o relatório da UBS.

A Petrobras disse esta semana que vai comprar 1,5 milhões de barris de diesel no exterior para abastecer o mercado doméstico.

Fonte: www.sindigas.org.br/novosite/?p=12333

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