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Petrobras anuncia reajuste de 13% no preço do diesel nas refinarias

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Fonte: G1

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A Petrobras anunciou nesta sexta-feira (31) o reajuste de 13% no preço médio do diesel praticado pela estatal nas refinarias. O preço do litro subirá de r$ 2,0316 para R$ 2,2964.

Os novos preços entram em vigor já nesta sexta-feira e devem terminar, atingindo o valor pago pelos consumidores nas bombas. A concessão do reajuste para o preço final, no entanto, vai depender dos lugares.

Em nota, a Petrobras informou que o valor de “reflete a média aritmética dos preços do diesel rodoviário, sem tributos, realizados pela Petrobras em suas refinarias e terminais no território brasileiro”.

Apesar do aumento da tarifa, o preço do diesel nas refinarias, continua abaixo do que era praticado antes da greve dos caminhoneiros. A máxima do período de reajustes diários da Petrobras foi registrada no dia 22 de maio, quando o diesel chegou a R$ 2,3716 nas refinarias.

A Petrobras também anunciou nesta sexta-feira um aumento de 1,54% nos preços da gasolina nas refinarias, para R$ 2,1704 o litro, válido a partir deste sábado (1). Com o aumento, o novo valor atingido uma máxima dentro da política de reajustes diários, iniciada há mais de um ano.A diferença deverá ser paga pelo consumidor

Congelamento
O preço do diesel estava congelado desde 1 de junho e o reajuste acontece depois que a Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) publicar os novos preços de referência para a comercialização do diesel, com alta de até 14,4%, dependendo da região do país.

O congelamento do preço de referência do diesel foi parte decisiva da negociação do governo federal para pôr fim à greve dos caminhoneiros. Para não causar danos às refinarias e distribuidoras de energia, o governo garantiu subsidiar até R$ 0,30 por litro do combustível até o dia 31 de dezembro deste ano.

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O novo preço de referência do diesel publicado pela ANP nesta sexta refletem, segundo a agência, “os aumentos dos preços internacionais do diesel e do câmbio no último mês”. Os novos preços já têm em conta a subtração de r$ 0,30 por litro (nível de subsídio estabelecido pelo governo).

Os novos preços de referência da ANP são aplicadas por 30 dias. O governo prevê gastar r$ 9,58 milhões de dólares até o final do ano com o subsídio ao diesel.

Segundo a Petrobras, o novo período do programa prevê o ajuste dos preços médios regionais e mantém a condição de pagamento do subsídio à verificação de que os preços praticados pelas empresas habilitadas sejam inferiores aos preços de comercialização definidos pela ANP para as cinco regiões do Sul, Sudeste, Centro-Oeste, Norte sem Tocantins e Nordeste com o Brasil).

A diferença deverá ser paga pelo consumidor
O novo preço do diesel tem em conta, sobretudo, o aumento do preço do barril do petróleo e do dólar, e deve voltar a pesar no bolso dos consumidores, de acordo com especialistas do mercado.

Como o dólar foi de r$ 4, o preço do diesel subiu muito no mercado. Então, aqueles 30 centavos não estão sendo suficientes para cobrir os custos das distribuidoras”, afirma o sócio-diretor do Centro Brasileiro de Infraestrutura (Cbie), Adriano Pires.

A mudança na fórmula de cálculo do preço de referência do diesel partiu de um faturamento das distribuidoras. No entanto, a nova metodologia não cumpre as expectativas, segundo adiantou o presidente da Plural, Leonardo Gadotti.

Segundo o executivo, a solicitação para a mudança do cálculo partiu “basicamente, as [empresas] que importam o produto”. O Brasil produz 70% do diesel que consome, e os outros 30% são importados.

“As distribuidoras pediam que a fórmula de considerar os custos de transferência do produto dos portos até a região de comercialização. Sob este aspecto, o pedido foi atendido. O problema que surgiu é que se estabeleceu a fórmula de um menor custo de logística e eliminado a margem de remuneração das importadoras. Assim, voltou a zero. A fórmula existe, mas não incentiva ninguém a procurar o produto por aí”, ressaltou Gadotti.

Fonte: www.sindigas.org.br/novosite/?p=12462

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