8 mitos e verdades sobre a fotoproteção – Guia da Farmácia – Imã de geladeira e Gráfica Mavicle-Promo

80% dos brasileiros não sabem a quantidade ideal de uso do protetor

Boa parte da população sabe os danos que a radiação solar pode causar na pele e a importância da fotoproteção. Além disso, as formas de protetor solar têm sido amplificado. Depois de tudo, é possível encontrar o protetor solar em pó, spray, bastão, creme, gel, entre outras.

No entanto, muitas pessoas ainda têm dúvidas sobre o assunto. De acordo com um estudo recente conduzido pelo consultor e pesquisador em cosmetologia, Lucas Portilho, 80% dos brasileiros não têm idéia de qual é a quantidade de protetor solar que deve ser aplicada. O especialista, que também é farmacêutico e diretor científico da Consulfarma, apontou os principais mitos e verdades relacionados com a fotoproteção. Confira as dicas e oriente as principais dúvidas que surgem no balcão:

Só as pessoas de pele clara devem de fotoproteção

Mito. Todos devem usar protetor para ajudar a prevenir o cancro de pele. Apesar de que as pessoas de fototipo mais alto estão mais protegidas da radiação solar, devido à maior presença de melanina no tecido, também podem desenvolver a doença.

Dias nublados e chuvosos não pedem fotoproteção

Mito. A intensidade da radiação não está totalmente relacionada com o clima. No entanto, à medida relacionada com a fotoproteção é o índice de raios uv. Em dias nublados, a radiação capaz de atravessar as nuvens e que, ainda assim, você precisa de proteção.

É fundamental reaplicar o protetor solar ao longo do dia

Verdade. Os fotoprotetores, mesmo à prova de água, perdem a sua eficácia em até 50% quando não são reaplicados depois do contato com a água ou depois da atividade física, devido ao suor. Para garantir uma boa proteção, o ideal é reaplicar o produto a cada duas horas para manter sua eficácia.

A proteção do filtro solar não depende da quantidade aplicada

Mito. Se uma pessoa aplica a metade da quantidade recomendada de um filtro com Fator de Proteção Solar (FPS) 30, que deve ser, para o rosto, de uma colher de chá, ela recebe a proteção equivalente a um FPS 8. E o que é pior, por considerar que está protegida, acaba aumentando a sua exposição ao sol, o que pode levar a uma lesão celular.

Barreiras físicas, como chapéu e sombrinha, são suficientes para proteger da radiação solar

Mito. Barreiras físicas, como chapéus, óculos de sol e bonés, ajudam bastante a proteger dos raios solares. No entanto, apesar de pensar de grande parte da radiação ultravioleta, não são suficientes por si sós. Estes acessórios devem ser associados a um protetor solar adequado para o tipo de pele de cada pessoa.

Usar protetor solar limita a quantidade de vitamina D

Verdade. Usar protetor solar pode diminuir a produção de vitamina D na pele. Mas abandonar o protetor solar não é uma opção. Quando o usuário está preocupado de que não está recebendo a vitamina D suficiente, deve discutir suas opções com seu médico. Muitas pessoas podem obter a vitamina D dos alimentos e/ou suplementos vitamínicos.

Não há mal aplicar o protetor na pele úmida ou molhada

Mito. A água pode diluir o produto e diminuir, consideravelmente, a sua proteção. Por isso, antes de aplicar o protetor solar na pele, você deve se certificar de que a região está bem seca.

Além da proteção contra os raios UVB, indicada pelo FPS, é preciso que o protetor solar também protege contra os raios UVA

Verdade. Para que um protetor solar seja eficiente e seguro, não se deve prevenir contra a radiação ultravioleta B (UVB), mas também se deve proteger contra a radiação ultravioleta (UVA), cujo fator de proteção é indicado com a sigla PPD e deve corresponder a pelo menos 1/3 do valor do FPS. Isso por que a radiação está presente na natureza em níveis muito maiores e mais expressivos que a radiação UVB, já que pode atravessar vidros e janelas e penetrar profundamente na pele, chegando até a derme, a camada onde se encontram as fibras de colágeno e elastina, gerando assim uma quantidade altíssima de radicais livres. Esses radicais livres causam o aumento da degradação das fibras de colágeno e elastina, que dão sustentação à pele, sendo os principais responsáveis pelo fotoenvelhecimento, incluindo rugas, linhas de expressão, flacidez e manchas.

Fonte: Guia da Farmácia

Foto: Shutterstock

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Fonte: guiadafarmacia.com.br/8-mitos-e-verdades-sobre-a-fotoprotecao

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