No Estado, cerca de 250 municípios estão em situação de risco
No estado de São Paulo, 250 cidades estão em situação de alerta ou risco de surto de dengue, zika e chikungunya, de acordo com o novo Levantamento Rápido de Índices de Infestação por Aedes aegypti (LIRAa) de 2018. Desse total, 208 estão em alerta e 42 em risco de surto da doença. Outras 388 estão em situação satisfatória e outros cinco municípios que têm utilizado a armadilha, a metodologia utilizada quando a infestação do mosquito é muito baixa ou inexistente. A capital do estado, São Paulo, encontra-se em uma situação satisfatória. Em São Paulo, a maior parte dos criadouros estão em depósitos domiciliares (4.456), seguido dos depósitos de lixo (1.899) e água (629).
Nesta quarta-feira (12), em Brasília (DF), o presidente Michel Temer, e o ministro da Saúde, Gilberto Occhi, entregaram mil vans para diferentes regiões do País, como uma força efetiva na luta contra o mosquito, no atual cenário de risco dos municípios, em relação com o mosquito Aedes aegypti. Com essas caminhonetes os estados e municípios podem contratar os equipamentos de fumacê para ações locais.
Todas as capitais do país realizaram os monitoramentos de mosquito: 25 realizaram o LIRAa; e dois, armadilhas. Estão com índices satisfatórios dos municípios de Curitiba (PR), Teresina (PI), João Pessoa (PB), Florianópolis (SC), São Paulo (SP), Macapá (AP), Maceió (AL), Fortaleza (CE) e Aracaju (SE). As capitais com índices em estado de alerta são: Manaus (AM), Belo Horizonte (MG), Recife (PE), Rio de Janeiro (RJ), Brasília (DF), São Luís (MA), Belém (PA), Vitória (ES), Salvador (BA), Porto Velho (RO), Goiânia (GO) e Campo Grande (MS).
Já as capitais Palmas (TO), Boa Vista (RR), Cuiabá (MT) e Rio Branco (AC) estão em risco de surto de dengue, zika e chikungunya por apresentar Índice de Infestação Predial (IIP) igual ou superior a 4%. As cidades de Natal (RN) e Porto Alegre (RS), que fez o levantamento por armadilha. Todas as formas de coleta de dados ocorreu no período de outubro e novembro deste ano.
Dados nacionais
Em todo o País, 5.358 municípios, 96,2% da totalidade das cidades, realizaram algum tipo de controle do mosquito transmissor dessas doenças, sendo 5.013 por levantamento de infestação (LIRAa/LIA) e 345 por armadilha. A metodologia da armadilha que é usado quando a infestação do mosquito é muito baixa ou inexistente.
Dados epidemiológicos
DENGUE: até o dia 3 de dezembro, foram notificados 241.664 casos de dengue em todo o País, um pequeno aumento em relação ao mesmo período de 2017 (232.372). A taxa de incidência, que considera a proporção de casos por habitantes, é de 115,9 casos/100 mil habitantes. Em comparação com o número de mortes, a queda é de 19,3% em relação ao mesmo período do ano anterior, passando de 176 mortes em 2017 para 142 neste ano.
CHIKUNGUNYA: até o dia 3 de dezembro, foram notificados 84.294 casos de chikungunya em todo o País, a redução de 54% em relação ao mesmo período de 2017 (184.344). A taxa de incidência, que considera a proporção de casos por habitantes, é de 40,4 casos/100 mil habitantes. Em comparação com o número de mortes, a queda é de 81,6% em relação ao mesmo período do ano anterior, passando de 191 mortes em 2017 para 35 neste ano.
ZIKA: até o dia 3 de dezembro, foram notificados 8.024 casos de zika em todo o país, a redução de 53% em relação ao mesmo período de 2017 (17.025). A taxa de incidência, que considera a proporção de casos por habitantes, é de 3,8 casos/100 mil habitantes. Neste ano, foram quatro mortes por Zika.
Fonte: Guia da Farmácia
Foto: Shutterstock
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Fonte: guiadafarmacia.com.br/dengue-zika-chikungunya-cidades-em-sp-em-alerta